quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Odiado do mundo!



O que será que Jesus fez para que muitas pessoas odeiem tanto o SENHOR?

Ele simplesmente não fez! 
Nada do que elas queriam...

Jesus não prometeu dinheiro e riquezas materiais. Ele prometeu Graça e vida eterna. (1 João 2.25; João 4.14, 6.54, 8.51; Romanos 2.6-10)

Jesus não colocou Seu coração nas posses, nos prazeres, no reconhecimento da parte dos homens; nem ensinou Seus seguidores a viverem assim (Lucas 6.24-25). Ele caminhava com vistas ao Céu e lembrou aos homens que é lá que está a pátria dos salvos. (Mateus 19.29; Filipenses 3.20)

Jesus não iludiu ninguém com falsas promessas. Ele sempre contou a verdade e disse somente tudo o que os homens precisavam escutar. (João 12.50 e 8.34; Mateus 23, 7.3-5 e 11.21; Lucas 11 e 6.24-26)

Jesus não produzia mensagens que encantassem as pessoas. Ele transmitia as Escrituras e as pessoas Lhe respeitavam porque eram tratadas segundo as suas necessidades. (Mateus 21.23; Marcos 1.22)

Jesus não ofereceu nenhum tipo de amuleto ou ritual para libertar as pessoas. Mas Ele esclareceu com todas as letras que é preciso conhecer, amar e praticar a Verdade que está na Bíblia, pois o conhecimento da Sua Verdade é que libertará o homem. (João 8.32, 36)

Jesus não dava palestras para agradar, mas exortava e ensinava, com autoridade, a Palavra santificadora de Deus. (João 17.14-17; Marcos 2.2)

Jesus não lidava com as pessoas pelas suas emoções, mas lhes tratava pelo uso da razão, levando-as ao reconhecimento dos seus pecados, arrependimento, humilhação e confissão diante do Pai. (Mateus 4.17; 1 João 1.8-10)

Jesus não massageava o ego das pessoas. Ele abria as feridas, tocava nelas e mostrava com clareza o pus dos seus pecados e a consequência de se continuar com eles. (João 4.17-19; Mateus 6.36-43)

Jesus não curava para Se autopromover às custas do Nome de Deus, nem fazia dos Seus milagres propagandas para atrair mais pessoas para o Seu ministério. Ele fazia todas as Suas obras para glorificar o Pai Celeste e por puro amor aos homens. (Mateus 9.6-8; João 5.30, 8.49-50,54,55, 17.4)

Jesus não foi produto de uma “agência gospel” de cantores ou pregadores. Ele foi um representante de Deus na terra. (João 17.8)

Jesus não propôs trocas para iludir os homens ou exigir alguma coisa a Deus. Ele prestou-lhes favores que jamais poderão pagar e deixou-lhes isso bem claro. (Mateus 6.10,12, 7.7-11; João 3.14-18)

Jesus não julgou nem condenou as pessoas. Ele serviu e perdoou. Amou e salvou até aqueles que o próprio mundo já havia condenado. (João 12.47-48; Lucas 23.34,39-43)

Jesus não favorecia quem fazia muitas obras, ou tinha melhores salários, ou tinha muitos diplomas. Ele tratava todos com o mesmo respeito, com a mesma Graça, com o mesmo amor e, principalmente, com a mesma justiça. (João 5.24; Romanos 10.12)

Jesus não era movido por Seus próprios interesses, mas pelos interesses do Pai. (João 5.30, 8.29, 18.11; Lucas 22.42)

Jesus não pregava um Deus bonzinho, paternalista e serviçal. Ele pregava um Deus que é SENHOR; que é Amor, mas que também é Justiça e fogo consumidor. (Jeremias 33.16; Hebreus 12.29)

Jesus não buscou reconhecimento, prestígio ou simpatia dos homens, por mais influentes que eles fossem. Ele foi inimigo do mundo e, mesmo sendo rejeitado por ele, não deixou de viver sob a aprovação de Deus. (João 5.41-43; 12.44-50)

Jesus não era apaixonado por Deus. Ele O amava de todo o seu coração, de toda a alma, de todo entendimento e acima de tudo e de todos. (João 14.31; Marcos 12.30)

Jesus não era extravagante. Ele era reverente. (Mateus 26.33; João 4.23-24)

Jesus não era dado aos modismos, mas aplicado à Sã Doutrina, fosse ela considerada pelos homens como ultrapassada ou não. (João 17.16)

Jesus não fez da Igreja um clube para encontros sociais. Ele zelava pelas coisas consagradas a Deus e guardava a Casa do SENHOR como Casa de Oração. (João 2.13-17)

Jesus não Se associou às seitas nem apoiou heresias em nome da unidade da Igreja. Antes, destacou-Se entre elas por Sua pureza e traços celestiais. E a quem influenciou, foi por Seus exemplos de santidade. (Apocalipse 2.14-16,20-21)

Em suma, Jesus tomou a cruz, renunciou-Se a Si mesmo e foi até o Calvário, onde morreu diante do mundo para cumprir os propósitos de Deus.

Por tudo isso e por muito mais da Sua maneira santa de ser e de viver, Jesus foi e ainda continua sendo odiado por muitos no mundo.

Jesus despertou a ira de muita gente; publicou todo o “antes”, o “durante” e o “depois” da Sua vida e Obra apenas na Bíblia, e ministrava ao ar livre, nas encostas dos morros, embaixo das árvores, à beira do mar... Exatamente onde os necessitados estavam.

E fazendo, não o que eles queriam, mas exatamente o que eles precisavam.

Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes Me odiou.
Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele.
Todavia, vocês não são do mundo, mas Eu os escolhi, tirando-os do mundo;
por isso o mundo os odeia.
Lembrem-se das palavras que Eu lhes disse:
nenhum escravo é maior do que o seu senhor.
Se Me perseguiram, também perseguirão vocês.
Se obedeceram à Minha palavra, também obedecerão à de vocês.
Tratarão assim vocês por causa do Meu Nome,
pois não conhecem Aquele que Me enviou.
Se Eu não tivesse vindo e lhes falado, não seriam culpados de pecado.
Agora, contudo, eles não têm desculpa para o seu pecado.
Aquele que Me odeia, também odeia o Meu Pai.
Se Eu não tivesse realizado no meio deles obras que ninguém mais fez,
eles não seriam culpados de pecado.
Mas agora eles as viram e odiaram a Mim e a Meu Pai.
Mas isto aconteceu para se cumprir o que está escrito na Lei deles:
‘Odiaram-Me sem razão’
.” 
(João 15.18-25, NVI)